A-MA-DI-NHOS e A-MA-DI-NHAS da vovó, tudo bem com vocês?
Hoje a vovó trouxe como dica o livro ‘Poet(r)izar’, escrito pelos autores Critina M. de Oliveira, Juliano Canal e Morgana Rosa e publicado pela Editora Lucel.
Encantamento, essa é a palavra que nos vem em mente ao ler esse livro.
A poesia é realmente fantástica, não é matemática, mas quem diria, também se deixa multiplicar por três. Três pessoas, três corações, três poetas.
Esse livro reúne a verve poética de três autores extremamente versáteis e criativos, que através dessa multiplicação, levarão os leitores a um resultado surpreendentemente encantador.
A-MA-DI-NHOS e A-MA-DI-NHAS da vovó, tudo bem com vocês?
Hoje a vovó trouxe como dica o livro ‘O Céu do Baobá’, escrito pela autora Beatriz Myrrha, ilustrado por Ana Cristina Maciel e Guili Seara e publicado pela Aletria Editora.
As pessoas se reúnem sob o grande Baobá para cantar, para dançar, para se abraçar. As pessoas se abraçam sob o céu do Baobá para contar e ouvir histórias.
A-MA-DI-NHOS e A-MA-DI-NHAS da vovó, tudo bem com vocês?
Hoje a vovó trouxe como dica o livro ‘O Livro da Selva’, escrito pelo autor Rudyard Kipling, ilustrado por Quentin Guébran e publicado pela Editora Melhoramentos.
Durante uma caçada, Pai Lobo fareja uma presa. Ele sente o cheiro de algo se escondendo entre os arbustos. Aproxima o focinho e observa… Então vê um animal pequeno e rosado, de olhos grandes e brilhantes. Pai Lobo sabe muito bem do que se trata: é um filhote de homem.
Quentin Gréban, premiado autor e ilustrador belga, traz para as crianças a versão adaptada de O Livro da Selva. Uma das mais clássicas histórias da literatura mundial, escrita por Rudyard Kipling, ganha uma nova linguagem, adaptada por Xavier Deutsch, simples e direta, com lindas ilustrações que encantam o leitor.
A-MA-DI-NHOS e A-MA-DI-NHAS da vovó, tudo bem com vocês?
Hoje a literatura brasileira perdeu um de seus ícones, a talentosíssima escritora Lygia Fagundes Telles, por isso a vovó trouxe como dica um de seus livros, intitulado ‘Antes do baile verde’, publicado pela Editora Companhia das Letras.
O livro é a reunião de narrativas escritas entre 1949 e 1969. As situações narradas são as mais diversas. Em “A caçada”, um homem fica a tal ponto intrigado com uma velha tapeçaria encontrada num antiquário que acaba por mergulhar na cena retratada na peça, como se tivesse participado dela numa outra vida ou numa outra dimensão. Já no macabro “Venha ver o Pôr-do-Sol”, um rapaz leva sua ex-namorada a um jazigo de família abandonado. Conflitos amorosos também são tema de “Apenas um Saxofone”, “Um Chá bem Forte e Três Xícaras”, “O Jardim Selvagem” e “As Pérolas”. Mas o enfoque é sempre diverso e surpreendente. Em “O Menino”, por exemplo, uma infidelidade conjugal é observada de modo oblíquo, pelos olhos de um garoto que vai ao cinema com a mãe. Mas o escopo humano e literário de Lygia não se restringe aos dramas de casais. “Natal na Barca” é uma pequena parábola, com final epifânico. “Meia-noite em Ponto em Xangai” é o balanço que uma prima-dona da ópera faz de sua vida solitária e vazia. Em “O moço do Saxofone” um motorista de caminhão hesita em ir para a cama com uma mulher casada numa pensão de beira de estrada. Em “A Janela”, um louco visita um bordel dizendo que é a casa onde seu filho morreu.
Com sua prosa segura e elegante, alternando com desenvoltura gêneros e vozes narrativas, a autora expõe aqui no mais alto grau sua capacidade de seduzir e emocionar o leitor.