Carteiro tem nome?

Bom dia sapequinhas da Dona Literata!

Prontos para a dica de leitura deste fim de semana? Então vamos lá!

A vovó separou o livro ‘Carteiro tem nome?’, da autora Anna Claudia Ramos.

O livro resgata o charme da velha correspondência postal para a garotada nascida em plena era da internet.

Carta, cartão-postal, telegrama… Será que quem já nasceu na era digital tem alguma ideia de quais são e como funcionam os bons, velhos e charmosos meios de comunicação? Mais: será que a garotada que cresce confinada em prédios e condomínios da cidade grande consegue reconhecer quem é o carteiro do bairro? Sabe o nome dele? Já bateu papo com ele?

Para muita gente, talvez, o carteiro seja só aquela pessoa de uniforme cujo rosto nunca é percebido em meio à desatenção do dia a dia. Definitivamente, este não é o caso da menina Bia, a feliz residente de uma simpática vila de casas na qual todos sabem que o carteiro não só tem nome, mas faz parte da história do lugar e compartilha lembranças com as famílias de moradores.

O último dia de trabalho do carteiro Paulo, profissional querido por toda a comunidade local, é a ocasião perfeita para que Bia, na companhia do primo Caio, aprenda bastante sobre o importante papel que os serviços de correio exerceram sobre a vida das pessoas até o passado recente. E que podem continuar a exercer, na medida em que forem descobertos e resgatados pela garotada da era digital.

O livro revela ao pequeno leitor que a troca de mensagens não precisa ser instantânea – como no Facebook, Twitter ou WhatsApp – para que se dê a comunicação efetiva. Por outro lado, a obra exalta os velhos meios postais e sua vocação para estabelecer a comunicação afetiva entre as pessoas. Daí o costume de guardar para sempre cartas, postais e telegramas importantes. São nossas memórias em retalhos de papel.

Espero que gostem da dica amadinhos.

Beijinhos da vovó!

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